À beira do continente e no limite da permanência, as cidades costeiras submersas emergem como paisagens ambíguas — ora reais, ora simbólicas. São espaços que existiram e desapareceram, ora por abandono, ora por força da maré ou do tempo. A cada retorno da água, essas cidades desenham novas cartografias: vestígios de ruas, fachadas, pedras cobertas …